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agalegado

A forma agalegadopode ser [masculino singular particípio passado de agalegaragalegar] ou [adjectivoadjetivo].

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agalegadoagalegado
( a·ga·le·ga·do

a·ga·le·ga·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se agalegou.

2. Que tem modos de galego.

3. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que é grosseiro ou malcriado.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de agalegar.
agalegaragalegar
( a·ga·le·gar

a·ga·le·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar a expressão ou o modo galego a; adaptar aos usos e costumes galegos. = GALEGUIZAR

2. Tornar ou tornar-se galego.


verbo transitivo e pronominal

3. Tornar ou tornar-se semelhante ou adaptado ao galego. = GALEGUIZAR


verbo pronominal

4. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Tornar-se indelicado ou grosseiro.

etimologiaOrigem etimológica:a- + galego + -ar.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas


Como se pronuncia "farelo"?
Como poderá actualmente constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a letra e de farelo pode ser pronunciada de duas maneiras: como é aberto ou como é fechado. Outras obras, como o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), indicam que em Portugal a pronúncia da vogal e da palavra farelo oscila entre o som do é aberto [È], como na primeira sílaba da palavra voa, e o som do é fechado [e], como na segunda sílaba da palavra camelo. A mesma obra refere que no Brasil a palavra é pronunciada com o som de é aberto [È], sem a oscilação que ocorre em Portugal.

Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais, não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com um dialecto (variedade de uma língua própria de uma região), um sociolecto (variedade de uma língua própria de um grupo social, etário ou profissional) ou mesmo um idiolecto (variedade de uma língua própria de um indivíduo) do falante. Alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.




A questão da regência verbal sempre foi problemática na língua portuguesa e, se calhar, em todas as outras. Mas, uma das regências mais controversas é a do verbo apelar. Uns insistem que a preposição exigida por este verbo é a, enquanto outros consideram que é para. Qual será então a forma correcta? Por exemplo, devemos dizer o padre apelou os crentes para se manterem fiéis à doutrina ou o padre apelou aos crentes a manterem-se fiéis à doutrina?
O verbo apelar pode ser intransitivo, isto é, admite uma construção sem complemento nominal obrigatório (ex.: O advogado apelou), ou transitivo indirecto, isto é, admite uma construção com um complemento nominal regido de preposição, que pode ser a, de ou para, consoante os contextos ou as acepções. A construção de apelar com a preposição de é usual no sentido que diz respeito a recurso de decisões ou sentenças (ex. O advogado apelou da sentença). As construções que parecem ser objecto de dúvida são aquelas em que se utiliza as preposições a ou para. Neste caso, ambas estão atestadas nos principais dicionários de língua e de regência verbais, sendo possíveis e correctas as construções O padre apelou aos crentes ou O padre apelou para os crentes. Esta construção pode ainda complicar-se como o exemplo apresentado sugere: O padre apelou aos crentes para se manterem fiéis.

Os dicionários e as gramáticas geralmente não se pronunciam sobre estas construções mais complexas, por haver dificuldade em descrevê-las ou designá-las. Neste caso, o complemento assinalado constitui um outro complemento indirecto que se articula com o primeiro. Do ponto de vista sintáctico, não parece existir motivo para a preposição não poder ser a mesma nos dois casos (ex.: O padre apelou aos crentes a se manterem fiéis.), mas para evitar ambiguidades ou dificuldades de percepção, a preposição deverá ser diferente. Se se entender que a construção é demasiado complexa, é possível simplificá-la apenas com um complemento indirecto, mantendo toda a informação semântica (ex.: O padre apelou a que os crentes se mantivessem fiéis ou O padre apelou para os crentes se manterem fiéis).

A construção que não respeita a regência do verbo é aquela em que existe um complemento directo, isto é, um complemento nominal não regido de preposição. Assim sendo, o exemplo *O padre apelou os crentes para se manterem fiéis à doutrina pode ser considerado agramatical, pois o verbo deve ter um complemento indirecto, logo o complemento destacado deverá ser introduzido por uma preposição: O padre apelou aos crentes para se manterem fiéis à doutrina.