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metáfora

sugestivo | adj.

Que encerra sugestão; que sugere (ex.: metáfora sugestiva; textos sugestivos)....


metaforista | n. 2 g.

Pessoa que faz frequente uso de metáforas....


gongorismo | n. m.

Estilo literário barroco, introduzido por Luís de Gôngora ou Luis de Góngora y Argote (1561-1627), poeta espanhol, e caracterizado pelo hermetismo e pelo uso exagerado de figuras de estilo, em especial metáforas....


Acto ou efeito de tornar literal ou de interpretar de uma forma literal (ex.: literalização de uma metáfora)....


auto-representar | v. pron.

Representar-se a si próprio (ex.: o artista auto-representa-se através de metáforas)....


literalizar | v. tr.

Tornar literal ou interpretar no sentido literal (ex.: literalizar uma metáfora)....


figura | n. f.

Forma ou processo de linguagem ou de comunicação que altera o significado habitual de uma palavra ou conjunto de palavras, como a metáfora ou o eufemismo....


edipiano | adj.

Relativo a Édipo, personagem da mitologia grega (ex.: metáfora edipiana)....


hiperbolizante | adj. 2 g.

Que hiperboliza ou ajuda a exagerar (ex.: carga hiperbolizante; descrição hiperbolizante; metáfora hiperbolizante; repetições hiperbolizantes)....


metáfora | n. f.

Figura de retórica em que a significação habitual de uma palavra é substituída por outra, só aplicável por comparação subentendida (ex.: há uma metáfora no verso de Camões "amor é fogo que arde sem se ver")....


metaforizante | adj. 2 g.

Que metaforiza; que se exprime por metáforas (ex.: mecanismo narrativo metaforizante)....


Que metaforiza; que se exprime por metáforas (ex.: leitura metaforizadora)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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