PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

melodiazinha

hot | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se da música jazz da década de 20 do século XX, de ritmo acentuado e melodia improvisada....


melo- | elem. de comp.

Exprime a noção de melodia ou música (ex.: melómano)....


melodista | n. 2 g.

Pessoa que compõe melodias....


melografia | n. f.

Arte de compor a música ou a melodia....


ornamento | n. m.

Adorno tendente a dar imponência....


anacruse | n. f.

Sílaba que precede o ritmo de alguns versos líricos....


quodlibet | n. m.

Tema para exercício de debate filosófico ou teológico....


raga | n. f.

Modo melódico da música clássica indiana (ex.: há ragas para uma determinada hora do dia ou estação)....


cânone | n. m. | n. m. pl.

Princípio geral, de onde retiram ou inferem princípios mais específicos ou particulares (ex.: conhece os cânones clássicos)....


neuma | n. f.

Melodia, no cantochão, vocalizada sem palavras ou no fim da palavra....


ponteira | n. m.

Peça metálica na extremidade inferior das bengalas, do chapéu-de-sol ou da bainha de uma arma branca....


quironomia | n. f.

Arte de apropriar os gestos ao discurso....


melisma | n. m.

Trecho melódico com várias notas para a mesma sílaba, geralmento no cantochão....


ragtime | n. m.

Estilo de música de origem norte-americana, muito em voga no início do século XX, de melodia sincopada e tocada especialmente no piano....


contracanto | n. m.

Melodia acessória que serve de acompanhamento a outra principal....



Dúvidas linguísticas



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


Ver todas