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lábio

Que endureceu; que ficou duro como pedra (ex.: lábios empedernidos)....


labelado | adj.

Que tem a forma de lábio....


Que tem o lábio superior fendido....


leporino | adj.

Diz-se de lábio superior que tem uma fenda congénita na direcção do nariz....


unilabiado | adj.

Que tem um só lábio ou lóbulo principal....


Exclamação atribuída a Corrégio ao contemplar pela primeira vez o quadro representativo de Santa Cecília, de Rafael, e que o impulso de uma nobre ambição de artista lhe fez brotar dos lábios....


O vinho torna o homem expansivo e a verdade escapa-lhe involuntariamente dos lábios....


Que é produzido com estreitamento e posição circular dos lábios (ex.: [o] e [u] são sons arredondados; vogal arredondada)....


batom | n. m.

Produto cosmético que se aplica nos lábios para lhes dar cor ou brilho....


beiça | n. f.

Lábio inferior volumoso e caído....


beiço | n. m.

Cada uma das partes carnudas que formam a entrada da boca....


darto | n. m.

Membrana situada, no homem, entre a pele do escroto e a túnica que envolve os testículos e, na mulher, abaixo da pele dos grande lábios. (Mais usado no plural.)...


dilatação | n. f.

Alargamento do diâmetro de um canal ou dos lábios de uma ferida....


lábia | n. f.

Conjunto formado pelos pequenos e pelos grandes lábios da vulva....


labiado | adj. | n. m. pl.

Em forma de lábio; labelado....


labro | n. m.

Lábio superior dos mamíferos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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