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luterana

Religião cristã dos luteranos, anglicanos e calvinistas, que é resultado do movimento da Reforma, iniciado no século XVI e que rejeita a autoridade papal....


Livro antigo em que se descreviam certas cerimónias religiosas especialmente as relativas aos sacramentos. (Com inicial maiúscula.)...


pietismo | n. m.

Movimento religioso nascido na Igreja Luterana alemã no século XVII, pondo o acento na necessidade da experiência religiosa individual....


ubiquismo | n. m.

Seita luterana segundo a qual o corpo de Cristo está presente na Eucaristia, não em virtude da transubstanciação, mas porque está em toda a parte....


antinomismo | n. m.

Doutrina luterana que defendia bastar a fé para a salvação, sem necessidade de leis....


luteranismo | n. m.

Doutrina de Martinho Lutero (1483-1546), teólogo alemão....


Doutrina luterana que defendia bastar a fé para a salvação, sem necessidade de leis....


luteranista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem segue o luteranismo....


antinomiano | adj. | adj. n. m.

Que ou quem defendia a doutrina luterana que defendia bastar a fé para a salvação, sem necessidade de leis....


luterano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Martinho Lutero (1483-1546), teólogo alemão, ou ao luteranismo....


antinomista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defendia a doutrina luterana que defendia bastar a fé para a salvação, sem necessidade de leis....


antinomianista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defendia a doutrina luterana que defendia bastar a fé para a salvação, sem necessidade de leis....


confissão | n. f.

Cada uma das crenças religiosas cristãs (ex.: confissão luterana)....


adiaforismo | n. m.

Doutrina luterana moderada, que defende tolerância e indiferença em relação a aspectos considerados secundários ou desnecessários, nomeadamente na liturgia e na celebração católicas....


confessionalista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pertence a uma igreja reformista luterana....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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