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locomotiva

caminheira | n. f.

Espécie de locomotiva ou tractor para o transporte por estrada....


lacete | n. m.

Movimento coleante (ex.: lacete de uma locomotiva)....


comboio | n. m.

Conjunto de vagões ou carruagens engatadas umas nas outras e puxadas por uma locomotiva. (Equivalente no português do Brasil: trem.)...


atrelagem | n. f.

Aparelho para atrelar a locomotiva aos vagões....


cremalheira | n. f.

Trilho suplementar dentado no qual encaixam as rodas também dentadas das locomotivas, para subir ou descer percursos com inclinação....


foguista | n. m.

Indivíduo encarregado de alimentar as fornalhas das caldeiras nas fábricas, nas locomotivas, nos navios de vapor, etc....


fogueiro | n. m.

Indivíduo encarregado de alimentar as fornalhas das caldeiras nas fábricas, nas locomotivas, nos navios de vapor, etc....


limpa-trilhos | n. m. 2 núm.

Peça acessória, à frente das locomotivas, para desviar do trilho qualquer obstáculo....


tracção | n. f.

Parte de uma exploração de caminho-de-ferro que dirige o movimento de vagões e locomotivas....


boleto | n. m.

Parte do carril sobre a qual rodam vagões ou locomotivas....


grua | n. f.

Máquina para introduzir água nas locomotivas....


longarina | n. f.

Cada uma das vigas longitudinais em que assenta uma armação ou estrutura, como o tabuleiro de uma ponte, o mecanismo de uma locomotiva, o estrado de um automóvel, etc., por oposição a transversina....


locomotiva | n. f.

Máquina de vapor, eléctrica, com motor térmico ou a ar comprimido, etc., montada sobre rodas e destinada a rebocar um comboio de carruagens ou de vagões numa via-férrea....


travão | n. m.

Peça que se aperta por meio de uma manivela contra a circunferência da roda ou das rodas das locomotivas e dos veículos para afrouxar-lhes o movimento ou detê-las no giro....


tênder | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível....


longarino | adj. n. m.

Diz-se de ou cada uma das vigas longitudinais em que assenta uma armação ou estrutura, como o tabuleiro de uma ponte, o mecanismo de uma locomotiva, o estrado de um automóvel, etc., por oposição a transversina....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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