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lanígera

lanígero | adj.

Que tem lã ou lanugem; lanífero....


campanilho | n. m.

Espécie de campainha ou chocalho, de gado caprino ou lanígero....


monquilho | n. m.

Moléstia do gado lanígero....


doida | n. f.

Moléstia cerebral do gado lanígero....


tosquia | n. f.

Acto ou efeito de tosquiar....


lanar | adj. 2 g.

Relativo a lã....


ovelha | n. f.

Fêmea do carneiro....


acarrar | v. intr. e pron.

Deitar-se (o gado lanígero) muito junto, para passar as horas do calor....


tosar | v. tr.

Cortar rente a lã a animais lanígeros....


ganadeiro | n. m.

Proprietário de uma ganadaria....


rebanho | n. m.

Porção de gado lanígero e, por extensão, de alguns outros animais guardados por um pastor....


carneiro | n. m.

Mamífero ruminante e lanígero do género Ovis, da família dos bovídeos....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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