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jorrou

escarpa | n. f.

Talude ou declive de um fosso, do lado da muralha....


jorra | n. f.

Breu para untar o interior das vasilhas de barro....


jorrão | n. m.

Instrumento agrícola usado para aplanar a terra....


jorro | n. m.

Acto ou efeito de jorrar....


valverde | n. m.

Planta ornamental que tem forma de pirâmide....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


torrente | n. f.

Corrente de água rápida e impetuosa que provém de grandes chuvas ou do súbito derretimento das neves....


artesianismo | n. m.

Propriedade das águas subterrâneas que jorram à superfície através de um furo perpendicular ao solo, sem ser preciso bombeá-las, por estarem a pressão mais alta que a da atmosfera....


jorrada | n. f.

Acto ou efeito de jorrar....


artesiano | adj. | adj. n. m.

Que é furado no solo por meio de broca, jorrando a água à superfície sem ser preciso bombeá-la (ex.: poço artesiano)....


cecídio | n. m.

Excrescência nos vegetais causada pela acção de certos insectos ou de parasitas....


espadanar | v. tr. | v. intr.

Juncar de espadanas (ou de outras plantas)....


espichar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer uma enfiada de peixes (ex.: espichar petingas)....


espipar | v. tr. e pron. | v. tr.

Jorrar; romper-se, fazendo sair ar ou líquido....


golfar | v. tr. | v. pron.

Deitar golfadas de....


jorrar | v. intr. | v. tr.

Sair em jorro....


manar | v. tr. e intr. | v. tr.

Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente....


romper | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Despedaçar; quebrar com violência....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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