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jaquetas

charro | adj. | n. m.

Que não tem delicadeza ou refinamento....


jaleco | n. m.

Casaco curto, semelhante à jaqueta....


jaqueta | n. f.

Casaco curto, sem abas, que não ultrapassa a cintura....


jaquetão | n. m.

Espécie de jaqueta comprida de assertoar....


carmona | n. f.

Casaquinho curto de senhora semelhante a jaqueta de toureiro....


albarda | n. f.

Sela grosseira para bestas de carga....


baju | n. m.

Espécie de camisa ou jaqueta até à cintura ou até aos joelhos, de mangas curtas, usada por homens e mulheres na Ásia (ex.: baju de seda)....


fardeta | n. f.

Jaqueta militar para exercícios, faxinas, etc....


jaleca | n. f.

Casaco curto e sem abas (ex.: jaleca de cozinheiro)....


apeluciado | adj.

Que tem pelúcia ou se assemelha a pelúcia (ex.: jaqueta apeluciada)....


véstia | n. f.

Casaco curto que não se aperta à cintura....


rabona | n. f.

Casaco curto....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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