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içamos

atopetado | adj.

Que tem topete; içado até ao tope....


amante | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Que ama alguém....


palanco | n. m.

Corda que se prende à vela e que serve para a içar....


adriça | n. f.

Cabo para içar bandeiras, velas, etc....


andarivelo | n. m.

Cabo para içar e arriar mastaréus, etc....


içara | n. f.

Palmeira dos sertões brasileiros....


roldana | n. f.

Roda de metal ou de madeira canelada em toda a circunferência por onde passa uma corda ou corrente para facilitar a manobra de içar volumes....


erguimento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais alto, de erguer....


içamento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais elevado, de içar....


espia | n. f.

Cabo com que se amarram embarcações....


candeliça | n. f.

Adriça para içar bandeiras, toldos, etc....


estrapada | n. f.

Antigo suplício em que o paciente era içado e em seguida despenhado com violência, ficando suspenso pelos braços....


ligeira | n. f.

Corda com que os pedreiros seguram os paus que sustentam o calabre de içar pedras....


poleame | n. m.

Conjunto dos aparelhos para içar....


polaca | n. f.

Espécie de saia curta por cima do vestido; segunda saia....


bujarrona | n. f.

Vela triangular grande que se iça à proa....


burriquete | n. m.

Vela triangular que se iça à popa das garoupeiras....


guardim | n. m.

Cada um dos cabos que mantêm os mastros a prumo....



Dúvidas linguísticas



Como se faz a divisão silábica para translineação da palavra quando?
A palavra quando divide-se em duas sílabas para efeitos de translineação: quan.do. Tal como é referenciado no Acordo Ortográfico de 1945, na base XLVIII, “as combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato” (ex.: á.gua, lon.gín.quo). Na base XX do Acordo Ortográfico de 1990, esta regra mantém-se: "As combinações gu e qu, em que o u se pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato, do mesmo modo que os digramas gu e qu (ne-||gue, ne-||guei, pe-||que, pe-||quei), em que o u se não pronuncia: á-||gua, ambí-||guo, averi-||gueis; longín-||quos, lo-||quaz, quais-||quer."



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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