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irradiais

radio- | elem. de comp.

Exprime a noção de rádio, radiação ou acção radioactiva (ex.: radiocarbono; radiogénico; radioterapia)....


calorífugo | adj. | n. m.

Que impede o desperdício do calor....


actinometria | n. f.

Avaliação do grau de irradiação solar....


actinómetro | n. m.

Aparelho para medir a irradiação solar....


Supressão da actividade nociva dos corpos que foram irradiados por elementos radioactivos....


rádio | n. m.

Elemento químico metálico (símbolo: Ra), número atómico 88, massa atómica 226,02, descoberto em 1899 por Marie e Pierre Curie, e cujos sais e soluções emitem radiações que atravessam com luz e calor os corpos mais opacos....


antena | n. f.

Haste de madeira de grandes dimensões, usada no fabrico de mastros ou vergas....


etrioscópio | n. m.

Aparelho que serve para medir a intensidade de irradiação do calor terrestre numa atmosfera sem nuvens....


radiador | adj. | n. m.

Que radia ou irradia....


radiância | n. f.

Quociente do fluxo luminoso que irradia uma superfície pela sua área....


radioterapia | n. f.

Tratamento por radiações ionizantes. (Distingue-se: a radioterapia externa [irradiação à distância por meio de uma bomba de cobalto, de um betatrão ou de uma radiação X]; a radioterapia de contacto [colocação de uma fonte radioactiva em contacto com o tumor]; a radioterapia por injecção de um isótopo, tendo este isótopo uma afinidade particular com o tumor a tratar.)...


Aparelho que produz e irradia ondas radioeléctricas de alta frequência....


exitância | n. f.

Fluxo de energia irradiada por uma superfície, por segundo e por unidade de área....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".


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