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ironia

ih | interj.

Designativa de admiração ou de ironia....


irónico | adj.

Em que há ou que revela ironia....


lindo | adj. | interj.

Expressão usada para indicar desagrado, ironia ou reprovação (ex.: Lindo! Deixei as chaves em casa!)....


ufa | interj.

Expressão usada para manifestar alívio admiração, ironia, cansaço....


diluído | adj.

Que se nota pouco (ex.: cor diluída; ironia diluída)....


uf | interj.

Expressão usada para manifestar alívio, admiração, ironia, cansaço....


vixe | interj.

Exprime espanto, ironia, aborrecimento ou repulsa (ex.: Vixe, assim fica difícil! Que horror, vixe!)....


ironização | n. f.

Acto ou efeito de ironizar ou de tratar com ironia....


bonito | adj. | n. m. | interj. | adv.

Expressão usada para indicar desagrado, ironia ou reprovação (ex.: Bonito! E agora como é que eu arrumo isto?)....


ironia | n. f.

Acontecimento ou resultado totalmente diferente do que eram as expectativas (ex.: ironia trágica)....


irrisão | n. f.

Acontecimento que provoca riso de ironia ou de escárnio....


humorismo | n. m.

Qualidade do que provoca o riso ou a boa disposição ou do que tem graça ou ironia cómica....


vige | n. f.

Exprime espanto, ironia, aborrecimento ou repulsa (ex.: Vige, que susto!)....


antífrase | n. f.

Emprego de uma palavra em sentido oposto ao verdadeiro....


sonsonete | n. m.

Tom ou inflexão de voz com que se profere alguma ironia ou reflexão maliciosa....


machadiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Machado de Assis (1839-1908), escritor brasileiro, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: ironia machadiana)....


leve | adj. | adv. | n. m. pl.

Que não se percebe facilmente; mal distinto (ex.: a frase tinha uma leve ironia)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.

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