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invólucro

homóide | adj. 2 g.

Diz-se da parte da planta que tem a mesma forma que o seu invólucro....


gimnanto | adj.

Cujas flores são inteiramente desprovidas de invólucro....


rúptil | adj. 2 g.

Que abre ou se fende por si só como o invólucro de certas sementes....


-sépalo | elem. de comp.

Exprime a noção de sépala (ex.: trissépalo)....


Reunião de folhas florais ou de brácteas que rodeiam as flores ou os pedúnculos....


cuti- | elem. de comp.

Exprime a noção de pele (ex.: cutícola)....


ouriço | n. m.

Invólucro espinhoso de alguns frutos....


protecção | n. f.

Invólucro ou embalagem que protege....


sobrescrito | n. m.

Invólucro de carta ou ofício em que se escreve a morada e o nome do destinatário....


blíster | n. m.

Invólucro fino, com pequenos compartimentos em forma de bolha, onde são acondicionados comprimidos, cápsulas ou outros objectos pequenos, cuja superfície é depois revestida para proteger o conteúdo (ex.: cada blíster tem 12 unidades)....


cápsula | n. f.

Invólucro metálico que cobre a rolha e uma parte do gargalo de uma garrafa....


tunicado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Classe de invertebrados que compreende animais marinhos, moles e em forma de saco, com um invólucro exterior, chamado túnica ou manto....


acetábulo | n. m.

Invólucro da flor, contendo a corola e órgãos sexuais....


cárter | n. m.

Invólucro rígido que protege peças de máquina animadas de movimento rápido contra a introdução de corpos estranhos....


cartucho | n. m. | adj.

Pequeno invólucro usado para acondicionar (ex.: cartuchos de insulina)....


casulo | n. m.

Invólucro construído pelo bicho-da-seda e por outras larvas de insectos, dentro do qual se transformam em crisálidas....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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