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invernem

invernadoiro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


invernadouro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


invernador | n. m.

Fazendeiro que em seu campo recebe gado para invernar....


invernista | n. 2 g.

Aquele que proporciona campos para invernada de gados....


tadorno | n. m.

Ave invernante (Tadorna tadorna) da família dos anatídeos, de bico vermelho, plumagem maioritariamente branca, com pinceladas castanhas no dorso, barriga e asas pretas, cabeça e pescoço em tom preto esverdeado....


negrela | n. f.

Ave palmípede (Aythya fuligula) da família dos anatídeos, invernante, cujo macho se distingue pela plumagem preta e branca e pelo penacho característico que cai para trás da cabeça....


rabijunco | n. m.

Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


invernação | n. f.

Acto ou efeito de invernar ou de pôr o gado na invernada....


invernagem | n. f.

Acto ou efeito de invernar ou de pôr o gado na invernada....


tadorna | n. f.

Género de aves da família dos anatídeos....


invernante | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou ser vivo, geralmente ave, que se desloca para passar o Inverno (ex.: identificação de aves invernantes; nesta altura do ano, as invernantes já chegaram.)....


colhereira | n. f.

Ave palmípede (Anas clypeata), da família dos anatídeos, invernante, que se distingue pelo bico grande em forma de espátula....


frisada | n. f.

Ave palmípede (Mareca strepera) de pequeno porte, da família dos anatídeos, invernante, de plumagem acinzentada ou parda, com o ventre e o espelho das asas brancos....


arrabio | n. m.

Ave palmípede (Anas acuta) da família dos anatídeos, invernante, de asas longas e cauda afilada....


marrequinha | n. f.

Ave palmípede (Anas crecca) da família dos anatídeos, invernante, cujo macho se distingue pela cabeça com faixas laterais verdes....


hibernar | v. intr.

Estar em hibernação....


colhereiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de colheres....


invernar | v. intr. | v. tr. e intr.

Passar o Inverno....


negrinha | n. f.

Jovem mulher negra....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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