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invenção

ficcional | adj. 2 g.

Relativo à ficção; baseado na ficção....


infernal | adj. 2 g.

Que parece ser invenção do Demónio....


inventivo | adj.

Que tem o dom da invenção ou da criatividade (ex.: criança inventiva)....


-plasia | elem. de comp.

Exprime a noção de formação ou de modelação (ex.: neoplasia)....


calúnia | n. f.

Mentira, invenção, embuste....


A parte que tem, com outros, numa obra ou invenção....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


invenção | n. f.

Acto ou efeito de inventar....


mendácia | n. f.

Afirmação falsa ou aquilo que serve para enganar....


heurema | n. m.

Precaução para que um acto jurídico não contenha nulidade de direito....


milagreira | n. f.

Invenção estupenda; coisa nunca vista....


copista | n. 2 g.

Pessoa que tinha por função copiar textos manualmente, antes da invenção ou da divulgação da imprensa....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Título que confere propriedade e exploração exclusiva ao autor de uma invenção, inovação, modelo ou técnica (ex.: patente farmacêutica; patente industrial)....


ficcionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ficção....


domínio | n. m.

Estatuto de obra, imagem, invenção ou afim que não está sujeita a direitos de autor....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Em pesquisa no Dicionário Priberam sobre a palavra "transsexualidade" reparei que me é sugerida a forma "transexualidade" e reparei que pode haver sugestão de inclusão de palavra que não conste no dicionário. Venho então sugerir, e questionar sobre o uso correto da palavra, que transsexualidade e seus derivados sejam incluídos neste dicionário. Já encontrei diversas vezes uso de transsexualidade, inclusive no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora (2004), que indica as duas palavras como corretas, seja "transexualidade", seja "transsexualidade". Com efeito, toda a vida tenho ouvido a palavra como /trâns-sèxuál/ e são raras as vezes que oiço /trâncèxuál/. Daí acreditar que a forma correta de se escrever a palavra, ou pelo menos aceitável, é a de a escrever com dois esses. Se eu escrever a palavra com um esse soa-me mal, pois eu não a pronuncio dessa forma. Poderão ajudar-me com esta questão? E será possível a inclusão de "transsexual"?
A palavra transexual (e os seus derivados, como transexualidade, transexualismo, etc.) deverá ser escrita apenas com um , uma vez que em português o esse dobrado () representa o som [s] apenas em contextos intervocálicos (ex.: assar, isso, promessa, russo), e nunca em início de palavra ou depois de consoante. Esta reflexão aplica-se igualmente a outras palavras com o mesmo contexto, formadas com o prefixo trans- e uma palavra começada por (e seus derivados), que dever ser grafadas apenas com um (ex.: transecular, transiberiano, transubstanciar).

Sobre este assunto também se pronuncia Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, p. 75, OBS. 3.ª), uma das obras de referência maiores para a lexicografia portuguesa: "Não podendo haver a consoante dobrada ss, assim como a consoante dobrada rr, senão em posição intervocálica, o s do prefixo trans- é eliminado quando se segue um elemento começado por s: transecular, transiberiano, transubstanciação, transudar". O Acordo Ortográfico de 1990 não altera nada na grafia destas palavras.

Em relação à pronúncia desta palavra (e das outras que se encontram no mesmo contexto), é recomendada a pronúncia tran[s]exual e não tran[ch]exual ou tran[chs]exual, em especial em situações formais ou em que se pretenda uma pronúncia irrepreensível. São estas as recomendações de ortoépia das obras que apresentam transcrição fonética ou indicações de pronúncia. No entanto, ao contrário da ortografia, em que as regras são convenções rígidas, não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, desde que certas relações entre ortografia e fonética sejam respeitadas.