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inutilizante

Diz-se do progresso que vai sucessivamente aplicando novos processos que substituem e inutilizam os inventos anteriores....


perdido | adj. | n. m.

Que se perdeu....


filerete | n. m. | n. m. pl.

Espécie de junteira....


contra-selo | n. m.

Pequeno selo que se põe em cima ou perto de outro....


Acto ou efeito de inutilizar ou de se inutilizar....


marcofilia | n. f.

Interesse por, estudo ou coleccionamento de carimbos pré ou pós-filatélicos ou marcas postais que têm como fim a obliteração e inutilização dos selos, que é um dos ramos da filatelia....


arriar | v. tr. | v. intr.

Fazer descer (ex.: arriar a bandeira)....


baldar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Frustrar, inutilizar....


cancelar | v. tr.

Inutilizar com traços ou nota à margem (uma escrita, registo, etc.)....


contraminar | v. tr.

Inutilizar por meio de contramina....


derrear | v. tr. | v. pron.

Fazer (com grandes pesos ou pancadas) com que não se possam endireitar as costas....


desasar | v. tr.

Cortar ou inutilizar as asas a....


despontar | v. tr. | v. intr. | n. m.

Quebrar (ou inutilizar de qualquer modo) a ponta de....


ensolvar | v. tr.

Pôr a peça em estado de não poder dar fogo (inutilizando-lhe o explosivo ou o projéctil)....


esguiar | v. tr.

Ferir (uma ave) na ponta da asa (inutilizando-lha)....


espanar | v. tr.

Desgastar (uma rosca) até ao ponto da sua inutilização....


falsar | v. tr. | v. intr.

Falsificar, falsear (em peso e medida)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a etimologia da palavra escolha? E da palavra subalternidade?
A palavra escolha deriva do verbo escolher, que, por sua vez, vem de uma forma latina hipotética *excolligere que significaria “recolher; obter”. A palavra subalternidade deriva de subalterno, por aposição de –idade, sufixo muito produtivo que exprime o conceito de “qualidade, característica”. Assim, subalternidade designa a condição, a qualidade de quem é subalterno.

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