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inodoras

inolente | adj. 2 g.

Que não tem cheiro....


oxigénio | n. m.

Gás simples, incolor, inodoro, comburente, mas não combustível, muito pouco solúvel na água, que faz parte da atmosfera e que sustenta a respiração e a combustão....


monóxido | n. m.

Óxido que contém apenas um átomo de oxigénio por molécula....


fibrina | n. f.

Substância albuminóide branca, insípida e inodora, que entra na composição do sangue, do quilo e do músculo....


ussa | n. f.

Planta africana, ornamental, de flores vermelhas e inodoras....


taurina | n. f.

Substância (C2H7NO3S) inodora e insolúvel, que se apresenta sob a forma de pequenos cristais nos tecidos de muitos animais (como o touro) e do homem. [A taurina desempenha um papel importante no desenvolvimento dos mamíferos.]...


enxofre | n. m.

Elemento químico (símbolo: S), de número atómico 16, de massa atómica 32, não-metal sólido, amarelo, insípido e inodoro, mas de cheiro forte e penetrante quando arde....


metano | n. m.

Gás incolor e inodoro (CH4), de densidade 0,554, que arde no ar com chama pálida. (Emana das matérias em putrefacção nos pântanos e constitui o grisu das hulheiras. É o constituinte essencial do gás natural.)...


nitrogénio | n. m.

Elemento químico simples gasoso (símbolo: N), de número atómico 7, de massa atómica 14,006, incolor, inodoro e insípido....


água-tofana | n. f.

Veneno líquido muito tóxico, incolor, inodoro e insípido, composto à base de arsénico e de chumbo....


aquatofana | n. f.

Veneno líquido muito tóxico, incolor, inodoro e insípido, composto à base de arsénico e de chumbo....


azoto | n. m.

Elemento químico simples gasoso (símbolo: N), de número atómico 7, de massa atómica 14,006, incolor, inodoro e insípido....


azulmina | n. f.

Corpo úlmico, negro e inodoro....


magnésia | n. f.

Substância alcalina, inodora e insolúvel na água, que se utiliza como purgante e como antídoto....


astrágalo | n. m.

Osso do tornozelo que articula com a tíbia e o calcâneo....


adraganta | n. f.

Designação dada a várias plantas arbustivas da família das leguminosas, subfamília das faseoláceas, do género Astragalus, em especial à espécie Astragalus gummifer, que se cultiva sobretudo para extracção de goma....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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