PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

inflamatório

sínoco | adj.

Contínuo e inflamatório....


Relativo a linfócito ou em que há presença de linfócitos (ex.: células inflamatórias de predomínio linfocitário)....


psoríase | n. f.

Doença crónica inflamatória que se manifesta em escamações e lesões da pele....


pústula | n. f.

Pequeno tumor inflamatório....


retinopatia | n. f.

Patologia ou lesão da retina, de origem não inflamatória (ex.: retinopatia diabética)....


esternotomia | n. f.

Abertura cirúrgica do esterno (ex.: ferida de esternotomia sem sinais inflamatórios)....


brida | n. f.

Membrana ou filamento que se forma entre duas superfícies serosas, geralmente após um processo inflamatório....


tumor | n. m.

Crescimento patológico de um tecido, não inflamatório, constituído por uma formação nova devido a uma multiplicação anormal de células....


Doença do sistema nervoso periférico (ex.: polineuropatia degenerativa; polineuropatia inflamatória)....


antraz | n. m.

Tumor gangrenável e inflamatório....


micetona | n. m.

Tumor inflamatório provocado por grupos parasitas....


papiloma | n. m.

Lesão inflamatória da pele ou de uma mucosa, caracterizada pela hipertrofia das papilas....


vibriose | n. f.

Doença venérea dos bovinos e ovinos causada pelo Vibrio fetus que invade a mucosa uterina e produz lesões inflamatórias no endométrio, provocando o aborto....


exsudado | adj. | n. m.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso (ex.: exsudado inflamatório; exsudado vaginal)....


exsudato | n. m.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso....


bronquite | n. f.

Afecção inflamatória dos brônquios....


Proteína libertada pelos neutrófilos, que pode ser medida para detectar doenças inflamatórias do intestino (ex.: calprotectina fecal)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


Ver todas