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ineptas

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


inapto | adj.

Não apto; inábil....


inepto | adj.

Que tem inépcia....


engonha | n. f. | n. 2 g.

Preguiça no trabalho; falta de vontade ou de energia para fazer o que exige esforço....


néscio | adj. | n. m.

Ignorante, inepto....


banabóia | n. 2 g.

Pessoa considerada inepta ou sem préstimo....


banazola | n. 2 g.

Pessoa considerada inepta, imbecil ou sem préstimo....


punga | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou quem é ruim, sem préstimo....


estulto | adj. n. m.

Que não tem bom senso ou discernimento (ex.: editorial estulto; atitudes estultas)....


indouto | adj. n. m.

Que ou quem não revela erudição....


bife | n. m.

Fatia de carne, geralmente grelhada ou frita (ex.: bife de vaca; bifes de peru)....


embotar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Tornar boto....


nugacidade | n. f.

Qualidade do que é inútil ou do que tem pouca importância....


mané-coco | adj. n. m.

Indivíduo inepto; desleixado; palerma....




Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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