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industrializado

ludita | n. 2 g. | adj. 2 g.

Membro do movimento inglês do final do século XIX que se opunha à mecanização e à industrialização....


ludismo | n. m.

Movimento inglês do final do século XIX que se opunha à mecanização e à industrialização....


luddismo | n. m.

Movimento inglês do final do século XIX que se opunha à mecanização e à industrialização....


rama | n. f.

Em bruto, tal qual se extrai, não industrializado. (Também usado substantivamente: ramas de açúcar, ramas de petróleo.)...


revolução | n. f.

Marcha circular de um corpo celeste no espaço, em torno de um outro....


reindustrializar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se novamente industrial; retomar a indústria (ex.: no pós-guerra, o governo quis reindustrializar o país; a região reindustrializou-se)....


industrializável | adj. 2 g.

Que se pode industrializar (ex.: produto industrializável; tecnologia industrializável)....


industrializante | adj. 2 g.

Que industrializa ou que promove a industrialização (ex.: gestão industrializante; impulso industrializante)....


industrializador | adj. n. m.

Que ou quem industrializa ou promove a industrialização (ex.: processo industrializador; o empresário foi o principal industrializador da região)....


Que se industrializou ou que sofreu processo de industrialização (ex.: produto industrializado; região industrializada)....


industrializar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se industrial (ex.: o empresário quer industrializar o produto; a produção está a industrializar-se)....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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