PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

inatíssima

ingénito | adj.

Nascido com o indivíduo; inato....


nato | adj.

Nascido....


orgânico | adj.

Dos órgãos ou a eles relativo....


inato | adj.

Que não nasceu ou não teve princípio (ex.: divindade inata)....


conato | adj.

Adquirido por nascença; que se tem desde o nascimento....


inatismo | n. m.

Qualidade do que é inato....


instinto | n. m.

Impulso espontâneo independente de reflexão....


inatista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a inatismo....


inato | adj.

Que é inerente ou está presente desde o nascimento (ex.: qualidade inata)....


O dom da poesia é inata no homem; o da eloquência pode adquirir-se pelo trabalho e pelo estudo....


adquirido | adj. | adj. n. m. | n. m. pl.

Que se adquiriu....


conatural | adj. 2 g.

Conforme à natureza (de alguém ou de alguma coisa)....


congenial | adj. 2 g.

Conforme ao génio ou à índole de alguém ou de alguma coisa (ex.: era a rebeldia congenial da adolescência)....


natural | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Da natureza ou a ela relativo (ex.: ciências naturais)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas