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impedidos

atrancado | adj.

Embaraçado, cheio de atrancos, abarrotado, impedido com o que está fora do lugar....


chitão | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


floretado | adj.

Diz-se do vidro que tem quaisquer relevos que lhe impedem a transparência....


izuqueiro | adj.

Designativo do archote que a humidade impede de arder....


permeio | adv.

Usado na locução adverbial de permeio....


pátulo | adj.

Que não apresenta obstáculos ou impedimentos....


preventivo | adj.

Que tem por fim acautelar ou impedir (ex.: vacinação preventiva)....


chitom | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


antiaderente | adj. 2 g.

Que impede a aderência fácil dos alimentos cozinhados (ex.: frigideira antiaderente; revestimento antiaderente)....


antiderrapante | adj. 2 g.

Que impede a derrapagem ou diminui o risco de escorregar (ex.: piso antiderrapante; meias antiderrapantes)....


anti-roubo | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se de mecanismo ou objecto que pretende impedir o roubo....


antitrust | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a impedir a formação de trusts....


antitruste | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a impedir a formação de trustes....


judicante | adj. 2 g.

Que julga ou exerce as funções de juiz (ex.: funções judicantes; o impedimento da actividade judicante deve ser punido)....



Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




Elencar: Ultimamente, na empresa onde trabalho, tenho visto este verbo a ser usado, quer na forma escrita, quer na forma oral. Sinceramente duvido da sua existência, assim como desconheço o seu significado, e quando pergunto o mesmo a quem profere ou escreve esta palavra, dizem-me que provém do substantivo "elenco". Podem, por favor, comentar?
O verbo elencar surge atestado em vocabulários e em dicionários gerais de língua. Trata-se de um neologismo que se encontra bem formado, pois deriva do substantivo elenco, pela aposição regular (e altamente produtiva em português) do sufixo -ar, tendo o significado de "colocar em elenco ou numa lista", podendo ter como sinónimos os verbos catalogar, enumerar ou listar.

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