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heréticos

Relativo a aftartodoceta ou a uma seita herética do século VI que defendia que o corpo de Jesus Cristo era impassível, imortal e incorruptível....


Concílio cujas decisões são heréticas, absurdas ou irrisórias....


docetismo | n. m.

Doutrina herética dos séculos II e III, que negava a existência do corpo de Jesus Cristo, admitindo apenas a existência do espírito....


heterodoxo | adj. | n. m.

Contrário aos princípios de uma religião....


Doutrina de Prisciliano (bispo herético espanhol [aproximadamente 335-385]), mistura do gnosticismo com o maniqueísmo....


valdismo | n. m.

Seita herética fundada por Pierre Valdo (século XIII) e baseada na pobreza....


catarismo | n. m.

Movimento religioso cristão herético, gnóstico e dualista, que, desde o século XI, se propagou no Sul da França, nos arredores de Albi, e contra a qual o papa Inocêncio III ordenou uma cruzada (1209)....


apolinarismo | n. m.

Doutrina herética de Apolinário (310-390), bispo de Laodiceia....


aftartodoceta | n. 2 g.

Seguidor de uma seita herética do século VI que defendia que o corpo de Jesus Cristo era impassível, imortal e incorruptível....


metaforista | n. 2 g.

Pessoa que faz frequente uso de metáforas....


Doutrina herética de Nestório (386-451), arcebispo de Constantinopla, segundo a qual há duas naturezas distintas em Jesus Cristo, uma humana e outra divina....


Revolução periódica completa de um astro....


hereticidade | n. f.

Qualidade ou estado do que é herético....


herético | adj. | n. m.

Da heresia ou a ela relativo....


gnosticismo | n. m.

Conjunto de movimentos religiosos dos primeiros séculos do cristianismo, considerados heréticos, que combinam o misticismo, o sincretismo religioso e correntes filosóficas....


Doutrina herética de Êutiques, arquimandrita de Constantinopla no século V, que atribui a Jesus Cristo uma só natureza, a divina....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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