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grudaras

grudento | adj.

Que gruda ou cola (ex.: as mãos estão grudentas)....


grampo | n. m.

Peça de metal que segura e liga duas pedras numa construção....


grudadouro | n. m.

Série de cavaletes de madeira ou de ferro sobre os quais se estendem as teias para secar, nas fábricas de lanifícios, depois de mergulhadas em cola ou grude....


grudadura | n. f.

Acto ou efeito de grudar....


grude | n. f.

Espécie de cola para madeira....


grudador | adj. n. m.

Que ou aquele que gruda....


desgrudar | v. tr. e pron.

Despegar (o que estava grudado)....


grudar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Unir ou ficar unido com grude ou outra substância colante (ex.: grudou os pedaços da peça; esta cola não gruda; os papéis grudaram-se todos)....


grudante | adj. 2 g.

Que gruda ou que serve para grudar....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre canhoto e esquerdino?
As palavras esquerdino e canhoto são sinónimas na acepção “que usa habitual ou preferencialmente a mão ou o pé esquerdo”.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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