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granindo

Emprega-se para dar a entender que o que se diz não deve ser tomado a sério, porque leva certa dose de bom humor e malícia....


granido | n. m.

Desenho feito a pontinhos (sem traços de contorno)....


granidor | n. m.

Utensílio em que se põe a pedra litográfica para a granir....


grana | n. f.

Qualquer quantia de dinheiro....


granador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que grana....


blaugrana | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao Futbol Club Barcelona, clube desportivo espanhol, ou o que é seu jogador ou adepto....


granir | v. tr.

Desenhar ou gravar a pontos miúdos....


pontoar | v. tr.

Marcar com ponto....


desgranido | adj.

Que é irrequieto e turbulento....


grana | n. f.

Tecido tingido de cor escarlate....


grã | n. f.

Galha de uma espécie de carvalho....


grana | n. m. pl.

Conjunto de tilacóides ou discos que contêm clorofila no interior do cloroplasto....


granal | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a grão ou grãos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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