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golpe

de | prep.

Une ao nome o seu complemento (ex.: folha de papel) e estabelece relação de matéria (ex.: feito de pedra); instrumento (ex.: golpe de espada); modo (ex.: deitado de costas); procedência ou lugar donde (ex.: vir de Lisboa); causa (ex.: morreu de medo); agente (ex.: amado de todos), etc....


lancinante | adj. 2 g.

Que se faz sentir por picadas ou golpes internos....


trape | interj.

Voz imitativa que exprime o som de golpe ou pancada....


-plegia | elem. de comp.

Exprime a noção de paralisia (ex.: hemiplegia)....


tipo- | elem. de comp.

Exprime a noção de impressão (ex.: tipofotografia)....


Erro ou acidente na execução do delito que leva o criminoso a atingir pessoa diversa da que pretendia ofender....


Volver de olhos; espreitadela; olhadela furtiva....


Relativo a ou próprio de telenovela (ex.: foi um golpe digno do melhor estilo telenovelesco)....


cabalino | adj.

Referente a Pégaso, cavalo alado mitológico, ou à fonte de Hipocrene, que brotou com golpe da pata desse cavalo (ex.: fonte cabalina)....


arreação | n. f.

Conjunto de golpes verticais para sangrar a seringueira....


batuque | n. m.

Ruído de golpes repetidos....


beiçolada | n. f.

Golpe violento, de mão aberta sobre os beiços....


cagada | n. f.

Boa sorte de que não se estava à espera; golpe de sorte....


calagouçada | n. f.

Pancada ou golpe com calagouça ou calagouço....


cambadela | n. f.

Movimento ou golpe da perna ou pé para derrubar alguém....


cambapé | n. m.

Movimento ou golpe com o pé ou a perna para derrubar ou fazer tropeçar alguém....


chaga | n. f.

Golpe ou entalhe (em árvore) por onde sai a seiva ou a resina....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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