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golfásseis

Relativo a sibarita ou próprio dele....


drive | n. m. ou f.

No golfe, tacada inicial que se dá com o taco denominado driver....


minigolfe | n. m.

Jogo praticado com bolas de golfe e tacos num campo pequeno com diversos obstáculos, pelos quais os jogadores fazem passar a bola....


sino | n. m.

Golfo....


borbotão | n. m.

Bolha de água que brota....


fiorde | n. m.

Golfo estreito, profundo e longo, que passa por entre montanhas altas e escarpadas, encontrado especialmente na Escandinávia, resultante da inundação que o mar fez de um vale escavado por erosão de glaciares....


taco | n. m.

Pau com que se impelem as bolas no jogo do bilhar ou em jogos como o golfe....


bofada | n. f.

Guisado de bofes....


euscalduno | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao País Basco, região junto ao Golfo da Biscaia, que inclui uma parte espanhola e uma parte francesa....


golfada | n. f.

Líquido que sai de um jacto....


gólfão | n. m.

Designação comum dada a várias plantas da família das ninfeáceas....


golfe | n. m.

Desporto de origem escocesa que consiste em meter uma bola numa série de 18 (ou 9) buracos sucessivos distribuídos num vasto terreno....


vida | n. f.

O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres....


green | n. m.

Cada uma das áreas de um campo de golfe junto a um buraco, caracterizado por ter relva curta....


tee | n. m.

Cada uma das áreas de um campo de golfe onde é dada a tacada inicial para cada buraco....


cachão | n. m.

Conjunto de bolhas da água fervente....


euscara | n. m. | adj. 2 g.

Língua que não tem origem indo-europeia, falada no País Basco, região junto ao Golfo da Biscaia, que inclui uma parte espanhola e uma parte francesa....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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