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geral

anândrico | adj.

Designativo das flores ou, em geral, das plantas sem estames....


Que sofre de ou apresenta caquexia ou enfraquecimento geral das funções vitais....


Relativo às propriedades gerais dos seres....


emulgente | adj. 2 g.

Diz-se das artérias que levam o sangue aos rins e, em geral, de todos os vasos que pertencem aos rins....


grolo | adj.

Diz-se das castanhas mal assadas e em geral dos frutos malcozidos....


musculado | adj.

Que tem músculos, em geral salientes....


mui | adv.

Com grande intensidade, em geral empregue antes de adjectivos e advérbios (ex.: mui dignamente, mui distinto)....


odorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro, em geral agradável (ex.: flores odorantes)....


Diz-se de uma corola dialipétala e zigomorfa cujo aspecto geral faz lembrar uma borboleta....


sóbrio | adj.

Que é moderado no comer, no beber, e em geral em todos os apetites sensuais....


unânime | adj. 2 g.

Que é do mesmo parecer, que tem o mesmo sentimento....


ubíquo | adj.

Que está ao mesmo tempo em toda a parte....


odorífero | adj.

Que liberta cheiro, em geral agradável (ex.: madeira odorífera)....


holístico | adj.

Que defende uma visão integral e um entendimento geral dos fenómenos....


massivo | adj.

Diz-se do nome que representa algo que normalmente não se pode contar ou cujas partes não se podem, em geral, enumerar (ex.: arroz ou tabaco são nomes massivos)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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