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géis

higienizante | adj. 2 g.

Que higieniza ou limpa (ex.: gel higienizante; produto higienizante; solução higienizante)....


Que contém água e álcool (ex.: extracto hidroalcoólico; gel hidroalcoólico; solução hidroalcoólica)....


aerogel | n. m.

Gel que se forma pela dispersão de um gás num sólido ou num líquido....


lari | n. m.

Unidade monetária da Geórgia (código: GEL)....


antigel | n. m.

Produto que impede ou que retarda a congelação....


gelinho | n. m.

Substância incolor, feita à base de gel, cuja aplicação geralmente requer moldes de unhas e secagem em aparelho de luz ultravioleta, e sobre a qual, depois de modelada, se aplica o verniz....


hidrogel | n. m.

Gel no qual o agente de dispersão é a água....


Acto ou efeito de transformar ou de se transformar em gel....


gelose | n. f.

Substância gelatinosa extraída de uma alga vermelha, utilizada sobretudo em bacteriologia, em farmácia e na indústria alimentar....


gelificar | v. tr. e pron.

Transformar ou transformar-se em gel....


aval | n. m.

Caução ou garantia dada por terceiros para pagamento de uma dívida....


til | n. m.

Sinal ortográfico (~) que indica nasalidade (ex.: as palavras anão, limões, mamã ou órgão têm til)....


gel | n. m.

Substância gelatinosa formada pela coagulação de um líquido coloidal....


álcool-gel | n. m.

Solução anti-séptica à base de álcool, usada sobretudo para higienização das mãos....


verniz | n. m.

Solução da resina em álcool ou em outras substâncias com que se cobre a superfície de certos objectos, para os preservar do ar, da humidade, ou para lhes dar brilho....


mel | n. m.

Substância espessa e doce, amarelada ou acastanhada, produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e armazenado nos favos....


cal | n. f.

Óxido de cálcio (CaO), que forma a base de um grande número de pedras, como o mármore, o granito, a cal viva, etc. (Obtém-se a cal pela calcinação da cal viva. Misturada com areia e água, forma as argamassas, que endurecem com o ar.)...




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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