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fundeai

fateixa | n. f.

Espécie de âncora para fundear pequenos barcos....


fundo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Que tem grande profundidade....


porto | n. m.

Lugar de uma costa onde os navios podem fundear....


apoutar | v. tr. e intr.

Fundear (com pouta)....


tanchar | v. tr. | v. intr.

Plantar tanchões....


unhar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Ferir ou ferir-se com a unha....


lagamar | n. m.

Cova no fundo de um rio ou do mar....


fundeado | adj.

Que fundeou ou lançou âncora....


ancorado | adj.

Que ancorou ou lançou âncora (ex.: embarcações ancoradas)....


surto | n. m. | adj.

Voo alto....


fundear | v. intr.

Ir ao fundo....


fundeação | n. f.

Acto ou efeito de fundear (ex.: esta costa é hostil à fundeação)....


cambulho | n. m.

Rodela de barro com que se fundeiam as redes....


amarrar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Prender à bóia ou ao cais (ex.: amarrar o navio; o barco está a acostar, mas ainda não amarrou)....


ancorar | v. intr. | v. tr.

Lançar âncora, fundear....




Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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