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fulgurar

fulgurado | adj.

Deslumbrado (pelo fulgor de relâmpagos intensos)....


fulgurância | n. f.

Qualidade daquilo que é fulgurante....


afuzilar | v. tr. | v. intr.

Fulgurar, despedir chamas....


arrelampar | v. tr. | v. intr.

Fulgurar como relâmpago; faiscar....


brilhar | v. intr.

Emitir brilho....


luciluzir | v. intr.

Brilhar com luz trémula ou vacilante....


lustrar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: lustrar os metais)....


luzir | v. intr. | v. tr. e intr.

Emitir brilho....


prefulgurar | v. intr.

Brilhar muito, fulgurar intensamente....


relampaguear | v. intr.

Produzir-se um ou mais relâmpagos....


relampejar | v. intr.

Produzir-se um ou mais relâmpagos....


tremeluzir | v. intr.

Brilhar com luz trémula ou vacilante....


coruscar | v. intr. | v. tr.

Projectar fulgor súbito e breve (ex.: as pedras dos anéis coruscavam)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




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