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fresta

emparedado | adj. | n. m.

Pessoa encerrada no vão de uma parede, sem espaço para mover-se, e sem mais comunicação com o exterior que uma fresta por onde recebia ar e alimento....


lanternim | n. m.

Fresta para dar ar e luz....


barbacã | n. f.

Fresta aberta na muralha para por ela lançar setas ou fazer fogo....


trinca | n. f.

Fresta, rachadura....


clarabóia | n. f.

Fresta ou óculo numa parede para passagem da claridade ou do ar....


lucarna | n. f.

Fresta na parede de um compartimento....


lumieira | n. f.

Clarabóia, fresta....


lumieiro | n. m.

Fresta para entrar luz....


mainel | n. m.

Pilarete ou coluna que divide uma fresta ou porta verticalmente, sustentando a respectiva bandeira ou laçarias (ex.: janela de mainel; mainel gótico)....


fresta | n. f.

Abertura estreita e longitudinal....


seteira | n. f.

Fresta estreita aberta na muralha....


postigo | n. m.

Fresta parcial em porta ou janela, geralmente resguardada com uma portinhola....


luneta | n. f. | n. f. pl.

Fresta circular ou oval em parede....


lanterna | n. f. | n. 2 g.

Fresta para dar ar e luz....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.

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