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flechai

ervado | adj.

Coberto de erva (ex.: terreno ervado)....


toxi- | elem. de comp.

Exprime a noção de tóxico ou toxicidade (ex.: toxidermia)....


empenagem | n. f.

Conjunto das superfícies dispostas à retaguarda de um dirigível, dum avião (como as penas de uma flecha), para conseguir a estabilidade em profundidade e em direcção....


uamiri | n. m.

Pequena flecha lançada por zarabatana....


áclide | n. f.

Espécie de dardo ou de flecha que se arremessava preso a uma correia ou corda....


bororé | n. m.

Veneno vegetal para ervar flechas....


cururu | n. m.

Planta trepadeira, da família das sapindáceas, de suco venenoso....


upas | n. m. 2 núm.

Nome dado a diversos vegetais de que os indígenas de Java extraem sucos com que ervam as flechas....


flecha | n. f.

Haste com ponta farpada que se dispara por meio de arco ou besta....


apocalbase | n. f.

Resina de uma euforbiácea com que os africanos ervam as flechas....


frecheiro | n. m.

Atirador de frechas ou flechas....


sarapanel | n. m.

Arco cuja flecha de curvatura é menor que metade do vão....


sararaca | n. f.

Flecha com que os indígenas matam a tartaruga e alguns peixes....


balista | n. f.

Máquina de guerra com que se arremessavam pedras e flechas....


acontista | n. 2 g.

Atirador de dardos ou flechas....


frecha | n. f.

O mesmo que flecha....


seta | n. f.

Haste de madeira, armada de um ferro e que se atira por meio de arco ou besta....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas