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financiares

ecotaxa | n. f.

Taxa ou imposto cujo objectivo é financiar a recolha e o transporte de resíduos ou outras actividades ecologicamente sustentáveis....


sucesso | n. m.

Aquilo que sucede, que acontece (ex.: não é possível esquecer os trágicos sucessos que marcaram esse ano)....


financiador | adj. n. m.

Que ou o que financia algo....


causa | n. f.

Agente eficaz que dá existência ao que não existia....


leasing | n. m.

Sistema de aluguer e financiamento de material industrial que faz intervir uma empresa especializada entre o vendedor e o utilizador....


Conjunto formado pelas contribuições ou colaborações de um grande número de pessoas para a realização de determinada tarefa ou para a obtenção de determinado resultado, geralmente através da Internet....


crowdfunding | n. f.

Financiamento colectivo de uma ideia ou iniciativa ou de uma entidade, através do contributo de um grande número de pessoas, geralmente angariado através da Internet....


torna | n. f.

O que se dá a mais para igualar o valor do que se troca....


autofinanciar | v. tr. e pron.

Pagar despesas e custos de investimento através de recursos financeiros próprios....


bancar | v. tr. e intr. | v. tr.

Ser (o banqueiro) responsável por uma banca de jogo....


co-financiar | v. tr.

Financiar juntamente com outro ou outros....


custear | v. tr.

Pagar os custos de....


financiar | v. tr.

Gerir financeiramente....


refinanciar | v. tr.

Fornecer de novo um empréstimo ou o capital necessário a algo ou alguém; financiar novamente....


subfinanciar | v. tr.

Facultar a uma actividade, a um empreendimento ou a um negócio um valor de capital abaixo do que é necessário para as despesas ou para os resultados (ex.: o governo foi acusado de subfinanciar a escola pública)....


quebrar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Fazer ou fazer-se em pedaços; dividir ou dividir-se em partes, geralmente por acção de impacto ou violência (ex.: quebrou a tábua com um golpe de caraté; vaso ruim não quebra; a ponta do lápis quebra-se com facilidade)....


Acto ou efeito de financiar ou de se financiar....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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