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filmagem

set | n. m.

Conjunto de objectos usados numa função ou actividade (ex.: set de barbear; set de pneus; set de talheres)....


filmagem | n. f.

Acto de filmar (cinematografia)....


rotoscopia | n. f.

Processo que consiste na filmagem das várias sequências com a utilização de figuras humanas verdadeiras, sendo a imagem animada construída depois sobre a própria película....


estúdio | n. m.

Casa de preparação de artistas para o cinema....


Fase da produção de um filme, telefilme, programa de televisão ou de rádio, posterior às filmagens ou gravações, que engloba geralmente edição e montagem de imagens e som....


refilmagem | n. f.

Nova filmagem; acto ou efeito de refilmar (ex.: refilmagem de uma cena da novela)....


decupagem | n. f.

Divisão de um texto em cenas e planos, com escolhas e anotações técnicas e cénicas para gravação ou filmagem....


travelling | n. m.

Numa filmagem, processo que consiste em obter o encadeamento contínuo dos planos por um deslocamento da máquina....


dolly | n. f.

Numa filmagem, processo que consiste em obter o encadeamento contínuo dos planos por um deslocamento da máquina....


videoamador | adj. n. m.

Que ou quem faz filmagens com carácter não profissional....


bruto | adj. n. m. | adj. | n. m. pl.

Que ou quem mostra pouca educação ou pouca delicadeza....


Novo sistema de filmagens em que o filme é projectado num quadro mais amplo....


apanhado | adj. | n. m.

Filmagem, geralmente feita com câmara escondida, onde os participantes são surpreendidos com situações cómicas, constrangedoras, provocatórias ou insólitas....


acção | n. f. | interj.

Expressão usada para iniciar a filmagem de um plano....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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