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figueira

bífero | adj.

Que dá fruto duas vezes por ano (ex.: figueira bífera)....


ficáceo | adj.

Da figueira ou a ela relativo ou parecido....


bebereira | n. f.

Figueira que dá bêberas....


ganhoto | n. m.

Rebento fraco de figueira....


Planta arbustiva (Opuntia ficus-indica), da família das cactáceas, com frutos doces e comestíveis....


hipanto | n. m.

Modo de inflorescência próprio da figueira....


ficácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas que tem por tipo a figueira, separada por alguns botânicos da família das urticáceas....


Processo para apressar a maturação das figueiras mansas, pondo-lhes em cima frutos de figueiras bravas....


sicónio | n. m.

Infrutescência formada por um receptáculo carnudo, piriforme ou arredondado, quase fechado, que contém as flores e depois os aquénios da figueira....


bafureira | n. f.

Figueira silvestre cujos figos não são comestíveis....


sícone | n. m.

Infrutescência formada por um receptáculo carnudo, piriforme ou arredondado, quase fechado, que contém as flores e depois os aquénios da figueira....


figueirense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade da Figueira da Foz....


morácea | n. f. | n. f. pl.

Família de plantas dicotiledóneas a que pertence a amoreira, a figueira, a jaqueira, etc....


badalhó | adj. 2 g. n. f.

Diz-se de ou variedade de figueira....


figueiredo | n. m.

Terreno plantado de figueiras....


baforeira | n. f.

Figueira silvestre cujos figos não são comestíveis....


lampa | n. f.

Variedade de figueira....


Árvore (Ficus benghalensis) de grande porte da família das moráceas, cujas raízes adventícias se transformam em novos troncos em contacto com o solo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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