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ferrão

melípona | n. f.

Género de abelhas sem ferrão, da família dos apídeos e da subfamília dos meliponíneos....


meliponíneo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Subfamília de insectos himenópteros da família dos apídeos, caracterizadas por não terem ferrão....


Criação de melíponas ou abelhas sem ferrão....


acúleo | n. m.

Ferrão de certos animais....


ferreta | n. f.

Ferrão pequeno ou bico de metal que constitui a parte inferior do pião....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


meliponário | n. m.

Conjunto de colmeias de melíponas ou abelhas sem ferrão....


aguilhada | n. f.

Vara com ferrão para instigar os bois....


espicho | n. m.

Pau aguçado para tapar um buraco numa vasilha....


ferrão | n. m. | n. m. pl.

Aguilhão....


jataí | n. f.

Abelha sem ferrão nativa da América do Sul....


meliponicultor | adj. n. m.

Que ou quem se dedica à criação de melíponas ou abelhas sem ferrão....


vespa | n. f.

Designação dada a vários insectos himenópteros não reconhecidos como abelhas ou formigas, cujas fêmeas são munidas de um ferrão....


caba | n. f.

Designação dada a vários insectos himenópteros não reconhecidos como abelhas ou formigas, cujas fêmeas são munidas de um ferrão....


marimbondo | n. m.

Designação dada a vários insectos himenópteros não reconhecidos como abelhas ou formigas, cujas fêmeas são munidas de um ferrão....


zângão | n. m.

Macho da abelha, que não tem ferrão, não produz mel e tem papel reprodutor....


zangão | n. m.

Macho da abelha, que não tem ferrão, não produz mel e tem papel reprodutor....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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