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fanáticos

tiete | n. 2 g.

Admirador fanático de alguém ou de algo....


jingo | n. m.

Patriota inglês belicoso, defensor de uma política hostil durante um período de tensão com a Rússia, na segunda metade do século XIX....


tietagem | n. f.

Acto ou efeito de tietar; acção característica de quem é admirador fanático....


fanatismo | n. m.

Paixão religiosa do fanático....


ossianista | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se da ou a pessoa imitadora ou admiradora fanática das poesias de Ossian....


carola | n. m. | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Indivíduo que tem tonsura na cabeça....


convulsionário | adj. n. m. | n. m. pl.

Fanáticos jansenistas do século XVIII em quem a exaltação religiosa produzia convulsões....


fanático | adj. n. m.

Diz-se da pessoa animada por um zelo excessivo por uma religião ou uma opinião....


pastoricida | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem era membro de um grupo de anabaptistas fanáticos ingleses que, no século XVI, matavam padres católicos....


jacobeu | adj. n. m.

Que ou quem é membro de uma seita de fanáticos, política e religiosa, que principiou em tempos de D. João V....


fanatizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar fanático....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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