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fantasma

larvar | adj. 2 g.

Relativo a fantasma....


ídolo | n. m.

Imagem que é objecto de culto e representa uma divindade....


larva | n. f.

Primeiro estado do insecto quando sai do ovo....


cazumbi | n. m.

Alma do outro mundo....


zumbi | n. m.

Indivíduo morto cujo cadáver se crê ter sido reanimado....


anga | n. m.

Visão, aparição, alma, sombra, fantasma, assombração....


olhapim | n. m.

Entidade pertencente à superstição popular, equivalente a fantasma, lobisomem ou papão....


olharapo | n. m.

Entidade pertencente à superstição popular, equivalente a fantasma, lobisomem ou papão....


medo | n. m.

Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários....


papão | n. m.

Ser imaginário usado para meter medo às crianças....


fantasma | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Que pertence ao sonho ou à imaginação; que não pertence ao mundo real (ex.: comboio fantasma; navio fantasma)....


Arte de fazer aparecer fantasmas ou figuras luminosas em lugar escuro....


mal-assombrado | adj. | n. m.

Diz-se do sítio ou casa onde, segundo a crença popular, aparecem visões, fantasmas, almas do outro mundo....


pareidolia | n. f.

Interpretação de um estímulo aleatório e vago, geralmente uma imagem ou um som, com um significado conhecido, por exemplo, atribuindo formas às nuvens....


assombrado | adj.

Que se acredita ser visitado ou habitado por fantasma ou assombração (ex.: casa assombrada; lugar assombrado)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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