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facho

Usa-se, em alusão aos corredores gregos que passavam o facho a outros em corridas de estafetas, para fazer referência aos que morrem depois de terem deixado descendência....


almenara | n. f.

Facho que se acendia nas torres e castelos para dar sinal ao longe....


facha | n. f.

Facho; acha (arma)....


facheira | n. f.

Facho de palha para alumiar....


facheiro | n. m.

Portador de facho ou archote....


facho | n. m.

O que desencadeia, excita ou faz desenvolver acções ou sentimentos (ex.: facho da discórdia; facho de paixões)....


facheiro | n. m.

Homem armado de facha ou acha....


teia | n. f.

Facho; archote; tocha; teda....


tocha | n. f.

Vela grossa e grande de cera....


archote | n. m.

Pedaço de cabo de esparto alcatroado que se acende para alumiar....


facho | adj. 2 g. n. 2 g.

Fascista....


facharia | n. f.

Conjunto de fascistas....


fanal | n. m.

Lanterna ou fogo que se emprega de noite nas costas marítimas ou à entrada dos portos....


lâmpada | n. f.

Globo ou tubo de vidro dentro do qual, num filamento metálico ou em meio gasoso apropriado, estabelecida a corrente, se produz luz eléctrica....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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