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exsudado

pultáceo | adj.

Que tem a consistência ou o aspecto de papas (ex.: amigdalite pultácea; exsudado pultáceo)....


melitose | n. f.

Exsudação sacarina de certos eucaliptos da Austrália....


sudorese | n. f.

Eliminação do suor através dos poros da pele....


suor | n. m.

Humor aquoso que é segregado pelas glândulas sudoríparas e destila pelos poros....


exsudado | adj. | n. m.

Que se exsudou ou expeliu (ex.: líquido exsudado)....


exsudato | n. m.

Líquido que, manando dos vegetais, forma as resinas, gomas, etc. (ex.: exsudato resinoso)....


exsudativo | adj.

Que faz exsudar ou é relativo a exsudação....


seromucoso | adj.

Composto de líquido seroso e de líquido mucoso (ex.: exsudado seromucoso; líquido seromucoso; rinorreia seromucosa)....


exsuar | v. tr. e intr.

Exsudar....


exsudar | v. tr. e intr.

Eliminar (líquido) pelos poros da pele....


transcoar | v. tr. e intr.

Coar através de....


araca | n. f.

Bebida alcoólica feita a partir da fermentação do arroz....


araque | n. m.

Bebida alcoólica feita a partir da fermentação do arroz....


Que previne, abranda ou faz cessar a exsudação (ex.: acção antiexsudativa; agente antiexsudativo)....


uraca | n. f.

Primeira destilação da sura ou da seiva da palmeira....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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