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estufássemos

abafo | n. m.

Acto de abafar....


caldeiro | n. m. | adj.

Vaso para tirar água dos poços....


lampantana | n. f.

Estufado de ovelha, feito com vinho e geralmente cozinhado em caçoila de barro, de preferência em forno a lenha....


invernadoiro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


nispo | n. m.

Pedaço de carne cortado da perna do animal (ex.: nispo de vitela; nispo estufado)....


níspero | n. m.

Pedaço de carne cortado da perna do animal (ex.: nispo de vitela; nispo estufado)....


invernáculo | n. m.

Lugar para abrigar plantas durante o Inverno....


efeito | n. m.

O que resulta de uma causa (ex.: efeitos colaterais)....


hibernáculo | n. m.

Lugar para abrigar plantas durante o Inverno....


invernadouro | n. m.

Lugar onde se inverna ou onde se passa o Inverno....


jabá | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


estufadeira | n. f.

Recipiente próprio para fazer estufados....


estufado | adj. | n. m.

Que se estufou....


estufagem | n. f.

Acto ou efeito de estufar....


estufim | n. m.

Redoma de vidro para cobrir plantas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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