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estrumes

bardada | n. f.

Porção de terreno que o gado estruma em cada noite no bardo....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


coleiro | n. m.

Ave canora do Brasil que parece ter ao pescoço uma gravata preta....


cultivo | n. m.

Cultura; amanho....


estercada | n. f.

Acto ou efeito de estercar....


hirculação | n. f.

Doença que o excesso de estrume causa à videira....


iscaço | n. m.

Estrume de cabeças de sardinha, de vários outros peixes e caranguejos, para adubo das terras....


rapalhas | n. f. pl.

Restos que ficam nos currais depois de tirar o estrume que ali estava amontoado....


bócio | n. m.

Aumento patológico do volume da tiróide....


estroma | n. m.

Tecido que sustenta um órgão ou uma estrutura anatómica (ex.: estroma gastrointestinal; estroma ovariano)....


estruma | n. f.

Aumento do volume dos gânglios linfáticos cervicais, provocado pela tuberculose....


estrume | n. m.

Substância vegetal ou animal decomposta, simples ou de mistura com esterco, para adubo das terras....


estrumeira | n. f.

Lugar onde se forma ou se junta o estrume....


estrumeiro | n. m.

Indivíduo que carrega ou conduz estrume....


estrumela | n. f.

Qualquer coisa complicada, indefinida ou de que se não sabe o nome....


escrófula | n. f. | n. f. pl.

Aumento do volume dos gânglios linfáticos cervicais, provocado pela tuberculose....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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