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espinhosa

alacranado | adj.

Áspero, de superfície cheia de talhos e esfoladuras como que denteada ou espinhosa....


sarçoso | adj.

Da natureza da sarça, espinhoso....


espinocelular | adj. 2 g.

Que é relativo ao corpo espinhoso ou mucoso da epiderme (ex.: carcinoma espinocelular)....


difícil | adj. 2 g. | adv.

Que exige trabalho ou esforço para se fazer ou concretizar....


abrolho | n. m. | n. m. pl.

Planta asterácea espinhosa....


caldoneira | n. f.

Planta faseolácea espinhosa das montanhas....


larim | n. m.

Árvore espinhosa dos países orientais....


monjoleiro | n. m.

Nome de uma árvore espinhosa....


silvado | n. m. | adj.

Valado construído com silvas e outras plantas espinhosas....


zacum | n. m.

Planta espinhosa da Arábia....


graviola | n. f.

Fruto comestível dessa árvore, geralmente de cor verde, coberto de saliências espinhosas, com polpa branca, fibrosa e agridoce....


catinga | n. f.

Formação vegetal xerófila do interior do Nordeste do Brasil (sertão) constituída por arbustos espinhosos e cactáceas. [Pode ser fechada e impenetrável, ou aberta, segundo as condições climáticas e pedológicas.]...


cienídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de peixes teleósteos perciformes, de corpo oblongo, com duas barbatanas dorsais, uma com uma parte espinhosa bem separada da parte mole....


aspálato | n. m.

Arvoreta espinhosa e aromática, de raiz medicinal....


cardo | n. m. | adj.

Planta espinhosa asterácea....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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