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espasmódico

Da natureza do espasmo ou a ele relativo....


tetânico | adj.

Da natureza ou aparência do tétano....


espástico | adj.

Da natureza do espasmo ou a ele relativo....


angina | n. f.

Inflamação da garganta. (Mais usado no plural.)...


gastrospasmo | n. m.

Contracção espasmódica do estômago....


girospasmo | n. m.

Doença das crianças caracterizada por movimentos espasmódicos da cabeça, no sentido vertical ou lateral....


tenesmo | n. m.

Constrição, tensão dolorosa e de abrasamento produzida pela irritação espasmódica dos esfíncteres (recto, ânus, colo da bexiga), com desejo contínuo, mas quase inútil, de urinar ou evacuar....


tetania | n. f.

Estado patológico caracterizado por crises de contracções musculares espasmódicas (ex.: a insuficiência das glândulas paratiróides e o abaixamento da calcemia provocam a tetania)....


tétano | n. m.

Doença infecciosa grave, caracterizada por contracções dolorosas que se generalizam a todos os músculos do corpo. (O seu agente é um bacilo anaeróbio que se desenvolve em feridas e que age por uma toxina que atinge os centros nervosos; luta-se contra o tétano com uma vacina e com um soro.)...


tique | n. m.

Contracção espasmódica dos músculos, sobretudo faciais....


vaginismo | n. m.

Contracção dolorosa e espasmódica do músculo constritor da vagina, de origem psíquica ou orgânica....


paramiotonia | n. f.

Doença neuromuscular que se caracteriza pela rigidez espasmódica dos músculos....


cacoete | n. m.

Contracção espasmódica dos músculos, especialmente os faciais....


gasping | n. m.

Padrão respiratório caracterizado por respiração ineficaz, com movimentos de curta duração, ruidosos e espasmódicos....


angor | n. m.

Dor espasmódica ou acompanhada de sensação de sufoco....


frémito | n. m.

Estremecimento, vibração....


soluço | n. m.

Contracção espasmódica do diafragma acompanhada de um ruído particular, produzido pela passagem do ar na glote....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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