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espargos

turião | n. m.

Rebento de certas plantas, como o espargo, que sai da parte subterrânea do caule e se transforma num caule aéreo....


asparágeas | n. f. pl.

Tribo de liliáceas a que serve de tipo o espargo vulgar....


aspárago | n. m.

Género de plantas liliáceas a que pertence o espargo....


aveludado | adj. | n. m.

Sopa de consistência cremosa, cujos ingredientes são cozidos e liquidificados (ex.: aveludado de espargos)....


espargueira | n. f.

Terra em que se cultivam espargos....


Sulco ou vala especial em que se semeiam ou cultivam os espargos....


esparregado | n. m. | adj.

Guisado de espargos ou outras hortaliças cozidas e picadas ou reduzidas a puré....


asparagina | n. f.

Princípio imediato do suco do espargo....


esparregar | v. tr. e intr.

Guisar (geralmente espargos, espinafres, nabiças, couves, etc.), depois de cortar, cozer e temperar....


espargo | n. m.

Designação comum às plantas do género Asparagus....


aspargo | n. m.

Designação comum às plantas do género Asparagus....


melindre | n. m.

Tendência para se ofender ou para se constranger....


Designação dada a várias espécies de plantas herbáceas da família das asparagáceas, do género Asparagus, perenes e de caules verdes muito ramificados, folhas aciculares e pequenas flores, cultivadas como ornamentais....


bravo | adj. | adj. n. m. | n. m. | interj.

Que cresce sem ser plantado (ex.: espargos bravos)....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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