PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

escurecido

fumado | adj.

Que foi escurecido para diminuir a iluminação sem perder a visibilidade (ex.: carro com vidros fumados)....


inescurecível | adj. 2 g.

Que não pode ser escurecido ou deslembrado....


fumê | adj. 2 g.

Que foi escurecido pelo fumo....


melasmo | n. m.

Mancha escura na pele, geralmente associada a pessoas idosas....


persiana | n. f.

Conjunto de lâminas de madeira, metal ou plástico, que se põe nas janelas ou portas para escurecer o espaço interior....


fotocromia | n. f.

Capacidade de escurecer ou mudar de cor, de forma reversível, pela acção da luz....


fotocromismo | n. m.

Capacidade de escurecer ou mudar de cor, de forma reversível, pela acção da luz....


chuvento | adj. | n. m.

Peça comprida e estreita, de plástico ou de acrílico, que se coloca ao longo da parte superior da porta de uma viatura, junto ao vidro, para impedir a entrada de chuva ou de vento quando a janela está ligeiramente aberta (ex.: chuventos escurecidos). [Mais usado no plural. Equivalente no português do Brasil: calha de chuva.]...


necrose | n. f.

Morte das células de um tecido ou de um órgão (ex.: necrose óssea)....


estore | n. m.

Cortina móvel para janelas ou carruagens....


tapa-sol | n. m.

Conjunto de lâminas de madeira, metal ou plástico, que se põe nas janelas ou portas para escurecer o espaço interior....


oclusão | n. f.

Acto ou efeito de ocluir....


bronzeamento | n. m.

Acto ou efeito de bronzear ou de se bronzear....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


Ver todas