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escabelará

escabela | n. f.

Acto de arrancar os pêlos aos couros antes da curtimenta....


escabelo | n. m.

Banco comprido e largo, constituindo ao mesmo tempo uma caixa, e com uma tábua de encosto a todo o comprimento....


supedâneo | n. m.

Banco que se coloca debaixo dos pés....


hermes | n. m. 2 núm.

Mísula ou escabelo com uma figura do deus Hermes, deus grego equivalente ao deus romano Mercúrio....


peanha | n. f.

Base ou pedestal em que está colocada alguma estátua ou figura....


preguiceiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que dá vontade de dormir; que convida à indolência, ao sono....


descabelar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Tirar ou ficar sem cabelo....


escabelar | v. tr. e pron. | v. tr.

Soltar, desgrenhar o cabelo....


hipopódio | n. m.

Estrado ou tarima nos banhos antigos....


setial | n. m.

Assento ornado que se põe nas igrejas; escabelo....


estrado | n. m. | adj.

Estrutura plana, geralmente de madeira, pouco erguida do chão....


escamel | n. m.

Banco usado para açacalar ou polir as armas, em especial espadas....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas