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episódio

acidentado | adj. | n. m.

Cheio de episódios variados ou imprevistos (ex.: teve uma infância bastante acidentada)....


esternutatório | adj. | n. m.

Em que há espirros (ex.: crise esternutatória; episódio esternutatório)....


historiado | adj. | n. m.

Cheio ou adornado de episódios....


estásimo | n. m.

Ode cantada pelo coro entre dois episódios da tragédia grega....


entremez | n. m.

Coisa ridícula ou episódio burlesco....


entremezada | n. f.

Cena ridícula; episódio burlesco....


pandanga | n. f.

Episódio engraçado; coisa cómica....


série | n. f.

Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, cada um com a sua unidade, que são geralmente difundidos com intervalos regulares (ex.: série policial). [Equivalente no português do Brasil: seriado.]...


seriado | adj. | n. m.

Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, geralmente difundidos com intervalos regulares. (Equivalente no português de Portugal: série.)...


minissérie | n. f.

Série de televisão com poucos episódios....


ceia | n. f.

Episódio bíblico da última refeição de Jesus Cristo com os seus discípulos, na qual foi instituída a eucaristia, celebrada no ritual da missa católica. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


conto | n. m.

História que narra episódios com personagens encantadas ou maravilhosas....


precipitante | adj. 2 g. | n. m.

Que precipita (ex.: episódio sem aparente factor precipitante)....


protagonista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é interveniente em episódios da vida quotidiana....


episódio | n. m.

Incidente acessório, mas intimamente relacionado com a acção principal de uma produção literária....


docussérie | n. f.

Obra, geralmente televisiva e em episódios, de carácter informativo, didáctico ou de divulgação; série documental (ex.: docussérie sobre crimes)....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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