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enchente

cheia | n. f.

Enchente (de rio)....


deixa | n. f.

Espaço alagado formado pelos rios quando voltam ao seu leito depois da enchente....


enchente | adj. 2 g. | n. f.

Que enche ou está a encher....


repiquete | n. m.

Pequena enchente parcial e rápida nos rios amazónicos....


zaburreira | n. f.

Lameira formada por enchentes à beira do rio....


assoreamento | n. m.

Obstrução da barra de um rio ou de um porto, provocada pela acumulação de areias ou de terras, geralmente causada por enchentes, construções ou outras alterações na bacia hidrográfica....


casão | n. m.

Grande enchente (num espectáculo público)....


crescente | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Que cresce ou aumenta de corpo ou intensidade....


fervida | n. f.

Porção de terra arrastada por enchente ou aluvião....


montante | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Enchente da maré....


fluxo | n. m. | adj.

Maré enchente....


apicum | n. m.

Terreno alagadiço, formado à beira-mar pelos resíduos das enchentes....


descente | adj. 2 g. | n. f.

Que desce....


grota | n. f.

Abertura por onde a água das enchentes invade os campos marginais....


influxo | n. m.

Enchente da maré....


refluxo | n. m.

Movimento regular e retrógrado da maré que vaza....


vazante | adj. 2 g. | n. f.

Que vaza....


enxurrada | n. f.

Corrente impetuosa e suja de um curso de água em enchente....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Como funciona a pontuação quando usamos aspas em uma ou mais frases completas? Ex: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória"! ou "Hei de alcançar minha vitoria!" ou "Hei de alcançar minha vitoria!".
As aspas são sinais gráficos destinados essencialmente a assinalar citações, mas também a identificar títulos ou denominações ou a marcar certas palavras ou expressões que se pretende destacar.

Quando usadas para indicar citações que correspondem a frases completas, dotadas elas próprias de pontuação, esta deve constar dentro das aspas (ex.: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória!").

A pontuação que está dentro na citação entre aspas é independente da pontuação da frase em que essa citação é inserida. Se se tratar, por exemplo, de uma pergunta, a pontuação que indica que se trata de uma frase interrogativa deverá constar, mesmo que a frase citada já contenha outra pontuação (ex.: De quem é a fala "Hei de alcançar minha vitória!"?). Frequentemente, porém, para evitar uma sequência de sinais de pontuação, é omitida a pontuação da frase entre aspas (ex.: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória".); no entanto, esta opção não é aconselhável quando esse sinal de pontuação é importante para a compreensão ou para o sentido da frase citada (por exemplo, quando a citação termina com ponto de exclamação, ponto de interrogação ou reticências).


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